sexta-feira

Agradecemos

O grupo PIFARINHA agradece a PROEX e a DICULT, em especial a Gabriel Palafox e a Lu di Laurentiz, pelo micro-ônibus como importante apoio para que o grupo se apresentasse nas atividades do 40º Festival de Inverno da UFMG, no dia 23 de julho de 2008, no Adro da Igreja de Nossa Senhora do Rosário em Diamantina. Valeu DICULT-PROEX-UFU!

Xica abençoou Pifarinha




Diamantina, início, princípio
Cabaço da bem feitoria
Graças a Deus, amigos e todos que esquecia.

Banda Pifarinha sempre lutando
É rock, é reggae xoteando.


Tudo começa com uma dedicação especial, e o adjetivo não é tolo, é para mostrar o trabalho da confecção de nosso portifólio enquanto banda. Um trabalho lindo, organizado por Glayson Arcanjo, o mesmo que enviou o material para B.H., que foi aprovado no Festival de Inverno de Diamantina. Ponto de partida para outro processo, um novo ciclo. Van da U.F.U. e busão da U.F.M.G. com destino à Diamantina, terra de Xica da Silva. Uberlândia rumo à B.H. com direito a motorista suicida, de B.H. até Diamantina um motorista gente boa e paradas enfumaçadas. A viagem é uma das melhores partes do contexto. Em Diamantina, relaxamos, mas nem tanto, pois o desejo de explorar a cidade era grande e de beber uma cerveja, ainda maior. Apoio de entidades importantes exige um pouco de responsabilidade ou popularmente dizendo, caretice!
Com o comportamento exemplar, contatamos com os responsáveis do festival e marcamos a hora da passagem de som.
Chegando... puta que pariu!!!Que lugar!!!! Igreja Nª Senhora do Rosário, ambiente mágico para o Pifarinha, além de toda história de nosso congado uberlandense com Nª. Sª. do Rosário, o palco ou a Igreja tinha sido construída em 1700 e alguma coisa. Prazer enorme tocar nesse patamar com grande respeito. Vangloriando a U.F.U. que nos apoiou desde o inicio e a U.F.M.G. que nos proporcionou enfincar a bandeira num solo desconhecido, esperamos ter agradado e também ser convidado para “Algo mais”.


Vontade grande e desejo, acho que, propício.
Pronto para presenciar pratos parando no pano.
Ridicularizando poesia concreta que faz mal e degenera.
Como sou o mais novo digo: É hora de beber, de ver nossas muié e de saber que esse evento não significará nada se não cagarmos na pia, se deixarmos as ondas resgatar, o rio arrastar ou a memória vai falhar.
Procurando essência em algo perdido. Saber que não está aqui ou ali, é saber se localizar.


Tudo que eu esqueci, tive que lembrar.
Matéria própria e regional, sendo regional algo complicado de tratar, falo sobre pontes e você diz carnavais.
Grito raiva com amores com seus dedos formando sinais.
Não agüento e você limpo dos ais.
Jogando carta noite a fora, comendo como canibais.
Tambor, baixo e o prato a rasgar,
Rabeca dá o grito para a voz do outro falar.
Outro instrumento
Mais um violino
No meu peito rasga
Com o respeito de um sino.

Brinda de um sino.
Brinda meu sino.
Agogô, agogô, agogô
E toca o sino.
Pra fechar, clarear
O canto que é sua sina, ai aiaaa...

Diamantina em sua mágica, nos pira
Pira de tesão das estrelas que te alumia
Força do som
Batendo o sino que nos anuncia.

Passagem de som,
É quase show ao vivo
Inspirando diamante
Farinha o trigo.

Experiência única para banda,
Sentimo-nos pop stars
Fruta, salgado e até um Domeq tinha
Num camarim da Maria que lá ia.

Viagem longa
Tempestade passa
Como Naná Vasconcelos
Minha lôa.

E nas ruas pedras de Diamantina
Lembro de Jorge Ben
Tropeçando e deixando
As perucas de Xica, tesouro nas minas.

Xica abençoou Pifarinha
Muita fervura
Autêntica arquitetura
No Tijuco e em toda Diamantina.



Márcio Spaolonse vulgo Marcio Cachaça.