sexta-feira

Xica abençoou Pifarinha




Diamantina, início, princípio
Cabaço da bem feitoria
Graças a Deus, amigos e todos que esquecia.

Banda Pifarinha sempre lutando
É rock, é reggae xoteando.


Tudo começa com uma dedicação especial, e o adjetivo não é tolo, é para mostrar o trabalho da confecção de nosso portifólio enquanto banda. Um trabalho lindo, organizado por Glayson Arcanjo, o mesmo que enviou o material para B.H., que foi aprovado no Festival de Inverno de Diamantina. Ponto de partida para outro processo, um novo ciclo. Van da U.F.U. e busão da U.F.M.G. com destino à Diamantina, terra de Xica da Silva. Uberlândia rumo à B.H. com direito a motorista suicida, de B.H. até Diamantina um motorista gente boa e paradas enfumaçadas. A viagem é uma das melhores partes do contexto. Em Diamantina, relaxamos, mas nem tanto, pois o desejo de explorar a cidade era grande e de beber uma cerveja, ainda maior. Apoio de entidades importantes exige um pouco de responsabilidade ou popularmente dizendo, caretice!
Com o comportamento exemplar, contatamos com os responsáveis do festival e marcamos a hora da passagem de som.
Chegando... puta que pariu!!!Que lugar!!!! Igreja Nª Senhora do Rosário, ambiente mágico para o Pifarinha, além de toda história de nosso congado uberlandense com Nª. Sª. do Rosário, o palco ou a Igreja tinha sido construída em 1700 e alguma coisa. Prazer enorme tocar nesse patamar com grande respeito. Vangloriando a U.F.U. que nos apoiou desde o inicio e a U.F.M.G. que nos proporcionou enfincar a bandeira num solo desconhecido, esperamos ter agradado e também ser convidado para “Algo mais”.


Vontade grande e desejo, acho que, propício.
Pronto para presenciar pratos parando no pano.
Ridicularizando poesia concreta que faz mal e degenera.
Como sou o mais novo digo: É hora de beber, de ver nossas muié e de saber que esse evento não significará nada se não cagarmos na pia, se deixarmos as ondas resgatar, o rio arrastar ou a memória vai falhar.
Procurando essência em algo perdido. Saber que não está aqui ou ali, é saber se localizar.


Tudo que eu esqueci, tive que lembrar.
Matéria própria e regional, sendo regional algo complicado de tratar, falo sobre pontes e você diz carnavais.
Grito raiva com amores com seus dedos formando sinais.
Não agüento e você limpo dos ais.
Jogando carta noite a fora, comendo como canibais.
Tambor, baixo e o prato a rasgar,
Rabeca dá o grito para a voz do outro falar.
Outro instrumento
Mais um violino
No meu peito rasga
Com o respeito de um sino.

Brinda de um sino.
Brinda meu sino.
Agogô, agogô, agogô
E toca o sino.
Pra fechar, clarear
O canto que é sua sina, ai aiaaa...

Diamantina em sua mágica, nos pira
Pira de tesão das estrelas que te alumia
Força do som
Batendo o sino que nos anuncia.

Passagem de som,
É quase show ao vivo
Inspirando diamante
Farinha o trigo.

Experiência única para banda,
Sentimo-nos pop stars
Fruta, salgado e até um Domeq tinha
Num camarim da Maria que lá ia.

Viagem longa
Tempestade passa
Como Naná Vasconcelos
Minha lôa.

E nas ruas pedras de Diamantina
Lembro de Jorge Ben
Tropeçando e deixando
As perucas de Xica, tesouro nas minas.

Xica abençoou Pifarinha
Muita fervura
Autêntica arquitetura
No Tijuco e em toda Diamantina.



Márcio Spaolonse vulgo Marcio Cachaça.

2 comentários:

Anônimo disse...

AÊÊ, M. Cachacinha! ... um brinde ao poeta das (pi)farinhas podres!!! e à Xica; e as pedras de Diamantina!! aos sinos e as igrejas de 1700 e não sei quando... Vai ai para você uma montagem tosca mas cheia de energia!!!!! abcs.....Glayson

Dicult Blog disse...

Aeee! Galera que legal o Bolg parabéns!!!!!!!! divulguem mesmo que tá legal..... show de diamantina passei como pauta pra emcomodos. valeeeeeeeeeu, Ana Bivers!